Homeopatia Quântica

O termo “homeopatia quântica” se refere à abordagem teórica e prática das soluções homeopáticas inseridas na matemática da equação de Scrödinger, sobre a função de onda, em que uma mistura homogênea é tida como um sistema quântico semelhante à nuvem eletrônica de um sistema atômico, isso porque as partículas dispersas em uma solução estão abaixo de um nanômetro de diâmetro, o que propicia funções de onda na solução de entrelaçamento do soluto ao solvente, sendo que o colapso dessas funções de onda é promovido pela energia vital de origem neuropsíquica. Interessando ressaltar que estes e os próximos postulados constituem a interpretação do Brasil das hipóteses de Venturelli ou de Paiva Venturelli, as quais se fundamentam nas ideias do físico brasileiro e estadunidense David Bohm, em suas concepções de variáveis ocultas, de onda piloto e do modelo da consciência na mecânica quântica, mas que paradoxalmente também são inspiradas no princípio da complementaridade do físico dinamarquês Niels Bohr, referente à interpretação de Copenhague, da qual é oposta e complementar.

O mecanismo de ação da homeopatia pode ser fundamentado pela mecânica quântica: Neste caso, ocorre um entrelaçamento quântico entre o soluto e o solvente na solução medicamentosa. Uma vez emaranhados na dispersão, o disperso e o dispersante formam um sistema singular, emaranhado e individualizado, com propriedades medicinais ou curativas as quais poderão ser administradas ao paciente a ser tratado. O mesmo não acontece com rios, lagos, esgotos e etc., porque as dispersões homeopáticas apresentam volumes compatíveis com as dimensões teciduais dos organismos vivos. Embora os oceanos possam ser importantes na memória coletiva da água, ainda assim, as ondas do mar não se manifestam, necessariamente, em um frasco de solução medicamentosa, pois as grandezas homeopáticas são citológicas e histológicas, mas não geográficas. Em outras palavras, as dispersões de esgotos, rios, lagos, mares e oceanos são dispersões de dimensões geográficas, enquanto que as soluções homeopáticas são dispersões de dimensões orgânicas.

1) Função de onda da homeopatia quântica:

As hipóteses de Venturelli estabelecem um paralelo entre a grandeza do qubit e a grandeza da função de onda homeopática. Pela interpretação do Brasil, então, a sobreposição que caracteriza a função de onda da homeopatia quântica é representada matematicamente em uma combinação linear de dois estados quânticos, conforme a seguir…

|ψ⟩ = α|0⟩ + β|1⟩

Onde: |ψ⟩ = função de onda da solução; |0⟩ = vetor de estado do solvente; |1⟩ = vetor de estado do soluto; α e β = números complexos dos escalares.

O vetor de estado do solvente é uma função de onda quântica que tem um componente real e um componente imaginário do dispersante; o vetor de estado do soluto também é uma função de onda quântica que tem um componente real e um componente imaginário do disperso. A matemática dos números complexos na mecânica quântica representa a abstração de natureza psicológica e a realidade de natureza neurológica.

2) Versão homeopática da equação de Schrödinger:

A partir da formulação matemática do cientista austríaco Erwin Schrödinger, as hipóteses de Venturelli idealizam a seguinte representação…

H Ψ = E Ψ

Onde: H = operador clínico ou homeopático da solução; Ψ = função de onda da solução e vetor de estado do soluto; E = observável clínico do soluto.

A existência é real e a inexistência é imaginária, mas a vida se vale de ambas; a realidade é de natureza neurológica, a imaginação é de natureza psicológica e as duas são de natureza vital. Por um lado, quando o solvente é real, o soluto é imaginário. Por outro lado, quando o solvente é imaginário, o soluto é real. Nas soluções homeopáticas, em virtude da memória da água e do entrelaçamento entre o disperso e o dispergente, o solvente intrínseco é o soluto extrínseco e vice-versa (o soluto intrínseco é o solvente extrínseco), conforme a seguir…

Segundo Jacques Benveniste, a água funciona como uma fita magnética de registro, e de acordo com Marc Henry, a molécula de água pode ser “orto” ou “para” conforme a resultante do número quântico magnético de spin eletrônico dos átomos de hidrogênio seja 1 (um) ou zero (0), respectivamente. Em relação a esse tema, as hipóteses de Venturelli inferem que a água possa ter uma disposição molecular em “orto”, “meta” e “para”, o que promove um sistema binário de registro em bit quântico, ou qubit, à semelhança dos computadores quânticos, sendo que a disposição “meta” é o estado de sobreposição magnética.

2.1) Em soluções pouco diluídas (tintura mãe ou primeiras decimais):

Neste primeiro caso, a função de onda da solução se representa da seguinte forma…

|ψ⟩ = α|0⟩ + β|1⟩

Onde: |ψ⟩ = função de onda da solução; |0⟩ = vetor de estado do soluto extrínseco; |1⟩ = vetor de estado do soluto intrínseco; α e β = números complexos dos escalares.

2.2) Em soluções muito diluídas (altas centesimais ou milesimais):

Neste outro caso, a função de onda homeopática se representa a seguir…

|ψ⟩ = α|0⟩ + β|1⟩

Onde: |ψ⟩ = vetor de estado “meta” da água; |0⟩ = vetor de estado “para” da água em relação ao soluto; |1⟩ = vetor de estado “orto” da água em relação ao soluto; α e β = números complexos dos escalares.

2.3) Em quaisquer soluções homeopáticas:

Neste caso abrangente, a representação da homeopatia quântica é a versão homeopática da equação de Schrödinger, conforme a seguir…

H Ψ = E Ψ

Onde: H = operador clínico ou homeopático da solução; Ψ = função de onda da solução no primeiro fator da equação e vetor de estado do soluto no segundo fator da equação; E = observável clínico do soluto.

3) Cálculo integral da função de onda homeopática: ∫ Ψ² dx = 1

A integral de Ψ² com os limites de integração entre menos infinito (- ∞) e mais infinito (∞) mostra que qualquer partícula de soluto na solução homeopática pode ser referida a qualquer ponto do universo, de modo que sejam válidas as ultradiluições, apesar das partículas serem referidas a qualquer ponto do universo pelo registro magnético da água em entrelaçamento quântico.

∫ Ψ² dx = 1

Onde: ∫ = integral cujos limites de integração são menos infinito (- ∞) e mais infinito (∞); Ψ² = quadrado de psi, que tem analogia a f(x) = y, e retrata a probabilidade do soluto ser registrado de algum ponto ou lugar no espaço; dx = diferencial de x, que significa em relação a “x” ou em respeito a “x”; 1 = 100%).

Seja a representação do bit quântico pela função de onda homeopática.

|ψ⟩ = α|0⟩ + β|1⟩

Onde: |ψ⟩ = função de onda da solução; |0⟩ = vetor de estado do solvente; |1⟩ = vetor de estado do soluto; α e β = números complexos dos escalares.

A probabilidade de encontrar a função de onda homeopática no estado |0⟩ ou |1⟩ é dada por |α|² e |β|², sendo que a condição de normalização implica em…

|α|² + |β|² = 1.

Em que…

α e β ∈ C

Onde: C = conjunto dos números complexos, tal que…

c = x + y

Onde: c = número complexo (por exemplo, α e β); x = número real; y = número imaginário, sendo que pelo plano de Argand-Gauss, ou plano complexo, o valor de x se encontra no eixo das abscissas e o valor de y se encontra no eixo das ordenadas.

É interessante saber que, de forma mais precisa ou ortodoxa um número imaginário é um número mais elaborado que só “y”, na verdade, é um número complexo cuja parte real seja igual a zero, sendo da forma “x + yi”, onde “x” é um número real, “y” é um coeficiente, “i” vem a ser a unidade imaginária (i² = -1 ou i = √-1) e “yi” é o número imaginário propriamente dito.

Um número complexo também é usualmente escrito na seguinte forma…

z = a + bi

Onde: z = número complexo; a = número real; b = coeficiente da unidade imaginária; i = unidade imaginária; bi = número imaginário.

4) A matemática imaginária da mecânica quântica:

A unidade imaginária expressa por i = √-1 ou i² = -1 quando inserida na álgebra linear, da equação de Schrödinger independente do tempo, não condiz com nenhuma realidade física, mas sim com a realidade psíquica. Deste modo, quando um operador autoadjunto leva a um autovalor real, a operação é mental e a realidade é de natureza psicológica, embora o autovalor possa ser de natureza neurológica e visceral. É de se notar, inclusive, que os limites de integração da função de onda tampouco expressam uma grandeza em medição física real, mas apenas imaginária, psíquica, vez que o infinito não é um número, mas sim, uma ideia. Ou seja, a matemática imaginária da mecânica quântica traduz a participação da psique ou do psiquismo na função de onda, psi, Ψ.

A matemática dos números complexos na mecânica quântica representa a abstração de natureza psicológica e a realidade de natureza neurológica, o que indica dois estados alternantes do consciente e dois estados alternantes do inconsciente, no entanto, o conteúdo psicológico e o conteúdo neurológico se entrelaçam quanticamente no estado pré-consciente ou subconsciente. A alternância entre consciente e inconsciente produz a alternância entre partícula e onda, e entre posição e momento, além disso, a alternância manifestada no subconsciente promove conjuntamente a alternância entre imaginação e realidade. De tal sorte que o estado pré-consciente ou subconsciente seja um domínio do princípio vital o qual se propaga pela energia vital.

5) Espaço vetorial complexo da homeopatia (espaço de Hilbert homeopático):

Seja um espaço vetorial em que por um lado o eixo das abscissas, chamado de “x”, seja o id da teoria de Freud ou o inconsciente relacionado à energia potencial (adormecida) e por outro lado o eixo das ordenadas, chamado de “y”, seja o superego da teoria de Freud ou o consciente relacionado à energia cinética (desperta) enquanto que o vetor “Ψ” da combinação linear entre “x” e “y” seja o ego da teoria de Freud ou o self da teoria de Jung.

A força do pensamento na mecânica quântica, que pode ser chamada de energia mental ou energia do pensamento, é uma força ou energia involuntária e vital que age naturalmente mudando o comportamento de onda e de corpúsculo, dos elétrons e dos íons livres, alternando os estados consciente e inconsciente referente à informação técnica de posição e de momento; sendo que a consciência da posição transforma o fenômeno de ondulatório para corpuscular e a consciência do momento transforma o fenômeno de corpuscular para ondulatório, tudo isso pelo princípio da incerteza e da complementaridade, conforme o princípio da semelhança de Hahnemann e pelo postulado de memória da água dos cientistas franceses Jacques Benveniste, Luc Montagnier e Marc Henry, além dos pressupostos do professor japonês Masaru Emoto, do catedrático alemão Bernd Kröplin, do biólogo britânico Rupert Sheldrake e do cientista americano Robert Lanza.

Na interpretação do Brasil, a função de onda é um vetor de combinação linear entre duas ou mais posições ou entre posição e momento, e etc., podendo ser, portanto, uma combinação linear entre partícula e onda, quer dizer, a função de onda pode agir como uma onda de outra onda, ou uma função de onda de outras funções de onda, isso porque ao ser intermediária entre dois estados psíquicos, um consciente e outro inconsciente, a função de onda da interpretação brasileira não se restringe a dois ou mais estados físicos, podendo ser uma combinação linear de duas ou mais grandezas físicas, as quais podem ser corpusculares ou ondulatórias, lembrando da onda piloto proposta pelo americano e brasileiro David Bohm. Neste caso, é razoável que a onda piloto da mecânica bohmiana seja congênere ao ego da teoria do médico austríaco Freud e ao self da teoria do médico suíço Jung.

6) Memória da água e ressonância mórfica:

Levando em consideração os trabalhos de Benveniste, Emoto, Kröplin e Montagnier, bem como as ideias de Bohm, Sheldrake e Lanza, as hipóteses de Venturelli da interpretação do Brasil pressupõem que o entrelaçamento quântico interpessoal, qual seja, entre o médico, o paciente e o pessoal da farmácia, vem a compor um sistema de emaranhamento complexo com as soluções homeopáticas, estas que entrelaçam o soluto ao solvente. Deste modo, a ressonância entre a memória do médico e a memória da água, em uma solução homeopática, tem como mediador o entrelaçamento quântico interpessoal.

A imaginação humana pode ser classificada em pelo menos dois grandes grupos, além de outros, quais sejam, a imaginação artística e a imaginação científica, esta e aquela ilustradas muito bem pelas entrevistas com o cientista Richard Feynman, em que o referido físico norte-americano explica o mecanismo da imaginação científica nos vídeos “FUN TO IMAGINE with Richard Feynman” (BBC, 1983) e “The Fantastic Mr Feynman” (dirigido por Christopher Riley em 2013). A imaginação homeopática é médica, ou seja, clínica e científica, o que impacta no observável clínico. O desejo ou a vontade e a autossugestão não pertencem à imaginação homeopática, por isso as ações dos remédios homeopáticos independem desses sentimentos, mas necessitam isto sim, da imaginação médica, a qual esta está condicionada ao conhecimento da física, da química, da biologia e da especialidade. Isso é pitoresco porque em todas as especialidades médicas o conhecimento técnico é indispensável, inclusive e, principalmente, na homeopatia.

Este efeito medicamentoso é completamente diferente do efeito placebo, pois na memória psicológica e neurológica da água ocorrem alterações na estrutura da substância líquida determinadas pela informação de um soluto específico, que é memorizado pelo solvente, enquanto que no efeito placebo só há a autossugestão do paciente. É importante ressaltar, inclusive, que embora seja uma memória neuropsicológica, esta não depende da intenção, da moral ou das emoções e convicções do médico ou do paciente, mas apenas e tão somente do conhecimento técnico e científico da medicina exercida na prescrição ética, sendo um princípio de impessoalidade válido em todos os casos da profissão médica.

7) Vitalismo homeopático:

O médico alemão Samuel Hahnemann, no século XIX, adotou a concepção ternária do médico francês Paul Joseph Barthez, do século XVIII, em subdividir o ser humano em corpo, alma pensante e princípio vital; ou seja, por alma pode ser entendida a mente, especialmente a psique consciente. Neste sentido, o princípio vital vem a ser a unidade essencial do ser vivo, uma espécie de ponte unificadora entre a matéria corporal e o psiquismo abstrato da consciência.

a) Matéria corporal: É o corpo, o organismo constituído das moléculas de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre, do acrônimo CHONPS, além do metaloma, este que é constituído pelos elementos traços e microtraços correspondentes ao metabolismo dos micronutrientes. Quer dizer, a matéria corporal é o aparato orgânico da vida, que é relativamente autônomo e inconsciente.

b) Alma pensante: É a mente, o psiquismo da abstração dos pensamentos racionais e dos sonhos, mas principalmente o aparato psíquico da manifestação do consciente, ou seja, aquilo que Hahnemann definiu como sendo o “espírito racional”.

c) Princípio vital: É a unidade intermediária que permeia o corpo e a mente, a essência vital que exerce influência no metabolismo orgânico e na expressão das funções psíquicas conscientes e inconscientes da vida.

8) Neuropsicologia da homeopatia quântica:

A energia vital na homeopatia quântica pela interpretação do Brasil é essencialmente neuropsicológica, sendo classificada em três grupos a seguir…

a) Neuropsicologia complexa ou gemelar: O aparato psicológico é imaginário enquanto que o aparato neurológico é real, sendo que tal duplicidade dialética é expressa pela geminação dos números complexos.

b) Neuropsicologia dual (da dualidade entre partícula e onda): A alternância entre o estado consciente e o estado inconsciente gera a alternância entre partícula e onda; sendo que a consciência da grandeza de posição leva ao caráter corpuscular do fenômeno, enquanto que a consciência da grandeza de momento leva ao caráter ondulatório do fenômeno, ambos mutuamente excludentes pelo revezamento entre consciente e inconsciente, conforme o princípio da incerteza do físico alemão Werner Heisenberg.

c) Neuropsicologia funcional (da função de onda): O estado pré-consciente ou subconsciente é integrante do aparelho psicológico e do aparelho neurológico. Ademais, além do estado subconsciente ou pré-consciente sobrepor os aparatos da psicologia e da neurologia, também sobrepõe os estados consciente e inconsciente. A função neuropsicológica proveniente do subconsciente exerce influência em todo o organismo, de tal monta que as principais atividades elétricas e, por extensão, magnéticas do organismo estejam em sintonia com esta função de onda, no que se pode atribuir à energia vital algumas das propriedades que originariamente seriam exclusivas da mente e do corpo.

9) Resumo: 

Assim como na mecânica quântica há uma dualidade entre partícula e onda, na qual os estados quânticos podem estar em superposição, da mesma forma na homeopatia o princípio ativo pode ser encontrado como um soluto particular ou uma onda na solução.

Nestas hipóteses de Venturelli, a equação da função de onda se aplica à solução homeopática, que entrelaça o soluto e o solvente no chamado emaranhamento quântico, de tal forma que a solução seja a função de onda do solvente e do soluto, ao passo que o observável do vetor de estado seja o princípio ativo no organismo tratado. Nestes postulados, o efeito do observador é mais amplamente considerado em um efeito da energia vital, que independe da vontade ou da consciência, sendo exercido de modo automático na presença de algum sinal vital, seja mental ou corporal, resultando no colapso da função de onda e manifestando a ação medicinal do princípio ativo.

Equação de Schrödinger na versão homeopática:

H Ψ = E Ψ

Onde: H = operador de solução homeopática ou operador clínico, Ψ = função de onda de solução ou função de onda homeopática e vetor de estado de soluto, E = observável clínico de soluto.

Função de onda da homeopatia quântica:

|ψ⟩ = α|0⟩ + β|1⟩

Onde: |ψ⟩ = função de onda da solução; |0⟩ = vetor de estado do solvente; |1⟩ = vetor de estado do soluto; α e β = números complexos dos escalares.

10) Summary:

Just as in quantum mechanics there is a duality between particle and wave, in which quantum states can be in superposition, in the same way in homeopathy the active principle can be found as a particular solute or a wave in the solution.

In Venturelli’s hypothesis, the wave function equation applies to the homeopathic solution, which intertwines the solute and the solvent in the so called quantum entanglement, in such a way that the solution is the solvent and solute wave function, while the observable of the state vector is the active ingredient in the treated organism. In this postulate, the observer effect is more widely considered to be an effect of vital energy, which is independent of will or consciousness, being exerted automatically in the presence of some vital sign, whether mental or bodily, resulting in the wave function collapse and manifesting the medicinal action of the active ingredient.

Homeopathic Schrödinger Equation:

H Ψ = E Ψ

Where: H = homeopathic solution operator or clinical operator, Ψ = solution wave function or homeopathic wave function and solute state vector, E = solute clinical observable.

Homeopathic version of the qubit wave function:

|ψ⟩ = α|0⟩ + β|1⟩

Where: |ψ⟩ = solution wave function; |0⟩ = solvent state vector; |1⟩ = solute state
vector; α and β = complex numbers of the scalars.

Dr. Paulo Venturelli